Fast Fashion

Fast Fashion

 Fast fashion já permite que as novidades do mundo da moda cheguem mais rápido ao cliente, varias vezes ao ano e a preços populares. Ou seja, estamos na era da moda rápida e acessível.
Esse é o conceito do Fast Fashion, que, em essência, é a estratégia mercadológica dos varejistas para criar e comercializar suas coleções de roupas de última tendênciade forma rápida e mais barata.


Antes, as grandes marcas de roupa trabalhavam meses a fim, esperando um para apresentar suas novas criações nas passarelas e apostar que a coleção apresentada fosse ovacionada – e consequentemente consumida pelos fashionistas do mundo. A clientela saía do evento com olhos brilhantes e o coração cheio de esperança de ver chegar, na vitrine, dentro de poucos meses, aquela roupa tão maravilhosa!

Fast e eficiente. 

O conceito de moda para consumir a um preço acessível surgiu na Europa com marcas como H&M, Peacocks e TopShop. Sua apresentação ao mundo dos negócios foi na passarela do Boho Chic, da Vogue, em meados dos anos 2000.

Além delas, grifes como Pull & Bear, Armani Exchange, Uniqlo, Mango e GAP também investem no conceito de moda rápida. No Brasil, já aderiram à estratégia grandes redes como a C&A, Riachuelo e a Renner, que chega a lançar uma nova mini coleção a cada dois meses.

Catálogo Riachuelo

As novas peças são criadas de acordo com a demanda e desejos do mercado, aposentando de vez a pouco produtiva sistemática das coleções pensadas somente a partir da ideia de um único criador. Para não errar e decepcionar sua própria clientela, o fast fashion transforma-a em sua própria “estilista”, adotando suas preferências para lançar novos produtos.

Entre as vantagens da moda rápida, está conquista e ampliação do público consumidor. Diminuindo-se o custo final dos produtos, eles chegam a preços baixos para o consumidor. Responde ainda à exigência de um novo perfil de cliente da moda, que já não aceita esperar pelo sistema lento de trocas de vitrines apenas duas vezes ao ano (primavera-verão e outono-inverno), ainda praticado por muitos varejistas.