Os 10 mais impressionantes robôs humanoides e autômatos dos últimos tempos

Os 10 mais impressionantes robôs humanoides e autômatos dos últimos tempos - goeie life

Nos últimos anos, o intenso desenvolvimento das tecnologias de inteligência artificial (IA) trouxe consigo uma série de avanços e novidades no mercado de robôs humanoides. Neste o auge da popularidade da IA, presenciamos inúmeros desenvolvimentos na área, onde algumas opções oferecem recursos verdadeiramente impressionantes, enquanto outras não apresentam tanta inovação, mas ainda assim, têm sua função e utilidade.

Vale destacar que existem algumas criações peculiares que se destacam pela sua potencialidade ou mesmo pela excentricidade. Nesse cenário movimentado e dinâmico, podemos encontrar uma variedade de robôs humanoides para todos os gostos e necessidades. Desde autômatos altamente sofisticados, capazes de realizar cirurgias complexas com extrema precisão, até versões mais simples, que podem desempenhar tarefas básicas do dia a dia.

A diversidade é tão grande que existe até mesmo robô que desmaia em público! e ganha destaque nesse universo tecnológico. No campo da medicina, a IA tem revolucionado a forma como algumas cirurgias são realizadas. Com a ajuda de robôs humanoides altamente avançados, os médicos cirurgiões podem executar procedimentos complexos com maior precisão e menor margem de erro.

Esses robôs são projetados para replicar os movimentos humanos, permitindo que os médicos conduzam cirurgias delicadas de forma menos invasiva. Essa tecnologia tem sido especialmente útil em áreas como a cirurgia cardíaca, oftalmologia e neurocirurgia.

Robótica, inteligência artificial e criatividade humana

Além disso, a IA também tem sido aplicada em outros setores, como a indústria automobilística. Grandes montadoras têm investido em robôs humanoides para auxiliar na produção de veículos. Esses robôs são programados para realizar tarefas repetitivas e perigosas, garantindo uma maior eficiência e segurança no processo de fabricação.

Com tecnologia de alta precisão e muita inteligência humana e artificial, tem sido possível para o setor agilizar a produção e reduzir os riscos de acidentes de trabalho.

Claro que nem todos os avanços na área de IA são tão impressionantes. Há casos em que empresas lançam robôs humanoides que prometem realizar tarefas complexas, mas na prática não entregam tudo o que prometem. Muitas vezes, esses robôs são apenas uma forma de chamar a atenção do público, sem oferecer de fato uma inovação significativa.

Por fim, há também as criações mais excêntricas e incomuns no universo dos robôs humanoides. Um exemplo curioso é o robô que dança e faz parkour. Embora essa criação seja extremamente peculiar, ela demonstra o potencial criativo e a diversidade de aplicações da IA. Esses robôs podem ser utilizados em pesquisas científicas, estudos comportamentais e até mesmo em produções cinematográficas, onde podem desempenhar papéis inusitados.

Fato é que não se pode negar a versatilidade e a criatividade que a IA proporciona, permitindo a criação de robôs humanoides cada vez mais sofisticados e surpreendentes. Veja abaixo nossa lista dos 10 mais impressionantes robôs humanoides e autômatos dos últimos tempos que merecem uma olhada mais atenta!

Ameca tem movimentos faciais iguais aos humanos

Ameca é o robô humanoide mais avançado e realista do mundo, criado pela Engineered Arts, em 2022. O projeto da robô humanóide levou 15 anos de trabalho e seu preço está estimado em 100 mil libras.

O objetivo principal da criação da robô Ameca é servir como uma plataforma para o avanço das tecnologias robóticas que envolvem a interação humano-robô. Ameca é uma robô realista de rosto cinza, tem movimentos faciais iguais aos dos humanos e pode dialogar, respondendo perguntas, expressar emoções, como por exemplo irritação quando alguém cutuca seu nariz!

A Ameca emprega microfones embutidos, câmeras binoculares montadas nos olhos, uma câmera torácica e software de reconhecimento facial para interagir com o público. Além de desenhar (m gato de aparência “fofa”) e falar, Ameca pode realizar uma série de expressões faciais, incluindo piscar, franzir os lábios e apertar o nariz, exatamente como uma pessoa real.

GPT-3 ou telepresença humana também podem controlar interações. Seus membros artificiais, ligamentos e conjuntos de sensores são todos feitos com tecnologia de ponta.

O primeiro vídeo sobre a Ameca foi lançado publicamente em 1º de dezembro de 2021 e em janeiro de 2022, a Engineered Arts Ltd fez a primeira demonstração pública da sua robô humanoide.

Archax, um robô meio Avatar, meio Transformers!

Archax é um robô gigante de 4,5 m de altura, pesando 3,5 toneladas, uma máquina que lembra o universo dos animes e que os usuários podem operar a partir de um cockpit. Para isso, usa-se joysticks e pedais para controlar o robô e manipular livremente os braços e as mãos da máquina do robô.

Sem dúvida, uma máquina que lembra filmes de ficção científica (alguém ai pensou em Avatar?!) Esta supermáquina desenvolvida pela empresa japonesa Tsubame Industries, não só pode andar, mas também se torna um veículo rolante, no verdadeiro estilo Transformers.

Archax está contruído, em sua estrutura básica, em aço e liga de alumínio, incorporando tecnologia usada no projeto de máquinas da indústria de construção, mas foram feitas considerações para garantir que tivesse uma aparência legal e segura.

Mesmo com todo esse tamanho e peso, o robô pode pegar uma garrafa plástica vazia sem esmagá-la.

A primeira exibição pública do robô Archax aconteceu no Japan Mobility Show 2023 (anteriormente conhecido como Tokyo Motor Show). Para obter um exemplar, é preciso desembolsar cerca de 400 milhões de ienes (cerca de US$ 2,67 milhões), que inclui treinamento e um ano de manutenção.

O certo é que do archax, os robôs nos quais as pessoas podem embarcar não estão mais restritos aos sonhos.

Asimo, o simpático robozinho que aprendeu a correr

ASIMO (Advanced Step in Innovative Mobility – “Desenvolvimento Avançado em inovações para Mobilidade”, em português) ) é um robô humanoide criado pela empresa japonesa Honda, em 2000, para desempenhar missões de busca e salvamento. 

Ele tem 1,30 m de altura e 54 kg, possui dois olhos de câmera na cabeça que capturam informações visuais para detectar e reconhecer objetos em movimento, posturas, gestos e o ambiente circundante, bem como sons e rostos, permitindo-lhe interagir com humanos, vários objetos e determinar a distância e a direção.

O simpático robozinho Asimo consegue diferenciar vozes de outros sons que lhe permitem reconhecer os seus companheiros. Ele responde a várias perguntas balançando a cabeça e falando em diferentes idiomas e pode reconhecer quase dez rostos diferentes e chamá-los pelo nome.

A primeira versão do humanoide, de 2000, cumpriu as expectativas de ter formas humanas, e era capaz de realizar várias tarefas como caminhar de maneira independente, subir e descer escadas.

Atualizado pelos engenheiros da Honda, em 17 anos de trabalho e pesquisa em robótica e no seu desenvolvimento, o Asimo agora pode correr, com movimentos mais fluidos, atingindo 9 quilômetros por hora.

Ganhou também mais sensibilidade nos dedos, sendo capaz de abrir uma garrafa térmica!

Atlas, o robô que faz Parkour!

Atlas, desenvolvido pela Boston Dynamics, em 2013, é um robô com um foco principal na locomoção. Inicialmente, ele aprendeu a andar no laboratório, mas logo começou a explorar todo tipo de terreno instável. O objetivo era testar sua capacidade de se adaptar a diferentes ambientes e superar obstáculos.

Para surpreender ainda mais, o robô Atlas foi treinado para realizar truques de Parkour, deixando muitas pessoas boquiabertas. Mas, o objetivo da façanha é muito sério: as habilidades de parkour podem ser úteis para alcançar pessoas feridas em áreas perigosas.

A Boston Dynamics, uma empresa de robótica com sede em Massachusetts, EUA, lançou o robô Atlas como um projeto inovador no campo da robótica. O robô humanoide possui habilidades impressionantes.

Além de identificar obstáculos no caminho e desviar deles, ele também pode saltar de um lado para outro, saltar sobre obstáculos e dar cambalhotas, mostrando uma agilidade comparável à dos ginastas humanos.

Esses movimentos corporais adicionais foram desenvolvidos com base em estudos sobre biomecânica, permitindo que Atlas tenha uma capacidade de movimento quase humana.

Para possibilitar sua percepção em tempo real, Atlas também utiliza sensores de profundidade. Esses sensores permitem que o robô tenha uma noção tridimensional do ambiente ao seu redor, ajudando-o a tomar decisões rápidas e precisas durante a sua locomoção.

Além disso, o Atlas utiliza a tecnologia de controle preditivo de modelo para aprimorar ainda mais seu movimento. Isso significa que ele é capaz de antecipar movimentos futuros e ajustar sua postura e velocidade de acordo, garantindo uma maior estabilidade.

Para capturar informações visuais, Atlas conta com dois sensores principais. O primeiro é uma câmera colorida, que permite que ele reconheça objetos e cores ao seu redor. Ele também utiliza um módulo Lidar, que produz uma nuvem de pontos colorida, permitindo-lhe uma visão tridimensional do ambiente, ajudando-o a identificar obstáculos e planejar sua rota com mais precisão.

Com todas essas habilidades e tecnologias avançadas, Atlas se tornou uma referência no campo da robótica e também tem implicações importantes para áreas como busca e resgate, exploração espacial e até mesmo tarefas domésticas, onde sua agilidade e percepção podem ser extremamente úteis.

O robô cirurgião Da Vinci

Da Vinci é o revolucionário robô portátil que pode auxiliar (o termo correto é cirurgia videolaparoscópica robô-assistida) na operação de pacientes, criado pela empresa norte-americana Intuitive, em 2006.

O robô cirurgião tem dois braços em cada lado da cama do paciente e é controlado por um/a médico/a tanto à longa distância quanto presente na sala de operação. O robô foi projetado para auxiliar os procedimentos cirúrgicos de videolaparoscopia, garantindo maior amplitude de movimentação (em relação à mão humana), eliminando tremores de repouso e aplicando visão em 3D, dentre outros recursos.

O primeiro teste prático de Da Vinci foi realizado em julho de 2006, na cidade Simi Valley, Califórnia (Estados Unidos), estando o médico participante em Seattle, também EUA. E, em 2008, a cirurgia robótica da Vinci chegou ao Brasil.

De acordo com a Intuitive, atualmente mais de 80 hospitais brasileiros oferecendo o que há de mais moderno no cuidado minimamente invasivo para doenças como câncer e outras condições benignas.

A primeira cirurgia no Brasil auxiliada pelo robô Da Vinci aconteceu no dia 30 de março de 2008, realizada no Hospital Sírio Libanês, de São Paulo.

O primeiro hospital a disponibilizar essa cirurgia pelos Sistema Único de Saúde (SUS) foi o Hospital de Clínicas, de Porto Alegre (09 de agosto de 2013).

No mundo todo, já são mais de quase 7.800 robôs Da Vinci instalados, enquanto o próprio robô cirurgião também vivencia atualizações e modernizações, inovando-se em avanços.

Em abril de 2023, o hospital Vall d’Hebron, em Barcelona (Espanha) declarou que Da Vinci realizou o primeiro transplante de pulmão totalmente robótico, utilizando uma técnica pioneira que acelera a recuperação. Embora o contato com o paciente seja realizado por pinças mecânicas, profissionais humanos estão sempre no comando por meio de monitores.

Mika, a primeira CEO robô humanóide

Mika, uma robô humanoide autômata que atua como CEO de uma empresa, prova por si só que evidentemente não é nada humana, a concluir pelo que se vangloria: trabalhar como uma “máquina e não reclamar por nenhum direito e ou necessidade”!

A robô Mika é um projeto de pesquisa resultante da parceira Hanson Robotics e a empresa polonesa de rum Dictador – que personalizou a CEO para representar a empresa e seus valores únicos.

A CEO robótica trabalha em uma empresa que vende bebidas. Entre suas tarefas, ele ajuda a detectar potenciais clientes e escolhe artistas para desenhar as garrafas da empresa. Sobre a tomada de decisões, Marek Szoldrowski, o presidente humano da empresa, explicou que Mika não toma decisões sobre o desempenho dos funcionários e que, nesse sentido, nunca dirá que uma demissão deve ser realizada.

Como observaram seus criadores, a irmã da robô humanoide Sophia (ver abaixo) se destaca por não descansar, não sair de férias ou exigir aumentos. Além disso, indicaram que é imparcial, o que garante decisões imparciais e estratégicas que priorizam os melhores interesses da organização.

Com tantas características não-humanas, há de se questionar se Mika realmente alcança o patamar de “robô humanizado”, pois nenhum ser humano – trabalhador – atuaria assim, sob pena de cair numa Síndrome de Burnout garantida!

Omeife, uma humanoide tipicamente africana

Omeife é a primeira robô humanoide da África, criada pelo Uniccon Group of Companies, uma startup de tecnologia nigeriana. É uma humanoide africana de 1,80 m de altura que fala línguas africanas e está programada para ter uma compreensão profunda da cultura e dos padrões de comportamento africanos.

Omeife foi oficialmente apresentada no Gitex, evento considerado o maior do mundo no setor tecnológico, no Dubai World Trade Centre, de outubro de 2022. A humanoide nigeriana é um robô multifuncional e assistencial. Ela fala línguas africanas, incluindo Yoruba, Hausa, Igbo, Kiswahili, Pidgin, Wazobia Afrikaans, além de Inglês, Francês e Árabe

Além dos idiomas, a robô humanoide está programada para ter um conhecimento profundo da cultura e dos padrões de comportamento africanos. Omeife, inclusive, fala com sotaque nativo, usando tom e o vocabulário para detalhar a pronúncia de palavras, sentenças e até frases. 

Tal qual outras criações robóticas no seu estilo e função, a robô também identifica e reconhece humanos por meio de rosto e expressões faciais, mantém diálogo e responde perguntas, detecta e reconhece objetos, calcula posições e distâncias dos objetos e pessoas que vê, segura objetos com as mãos e usa expressões faciais ao falar, movimentação de mãos, sorrisos e outros gestos corporais, dentre outras façanhas que o mundo da tecnologia e AI estão trazendo para o universo robótica.

Shalon, a robô humanoide feita de reciclagem e código aberto

Shalu é a robô humanoide indiano totalmente feito de reciclagem e resíduos, que fala 9 línguas indianas e 38 línguas estrangeiras, desenvolvida pelo prof. Dinesh Kunwar Patel, de Ciência da Computação no Kendriya Vidyalaya Mumbai (sistema de escolas do governo central – Ministério da Educação), na Índia.

A primeira versão da robô Shalu foi apresentada ao mundo em 23 de novembro de 2020, por meio de uma transmissão no canal estatal DD News. Construída totalmente em casa, ela é feita de alumínio, plástico, papelão, madeira, jornais e outros itens disponíveis para reutilização.

A robô indiana usa software inteligente projetado e desenvolvido usando bibliotecas de código aberto, como TensorFlow, NLTK, dentre outros. O projeto de Shalu custou cerca de 50.000 rúpias indianas (US$ 675).

A humanoide caseira é reconhecida entre os dez melhores robôs humanoides do mundo, por Danik Bhaskar, Vaartha, a revista TIME e Hindustan News. Também está entre os cinco robôs indianos mais populares no mercado de tecnologia global.

Dentre as participações em livros e listas de recordes, Shalu aparece no livro Pratishtha World Records com o título de “O primeiro robô humanoide social e educacional artificialmente inteligente do mundo feito de resíduos” e no Livro Internacional de Recordes com o título “A maioria dos idiomas que falam Robô Humanoide feito de resíduos”.

Isso tudo porque Shalu não fica atrás de muitas produções de robóticas que consumiram lá seus milhares e milhões de dólares! Shalu pode reconhecer uma pessoa e lembrá-la, identificar muitos objetos, resolver problemas matemáticos, fornecer horóscopos, notícias e boletins meteorológicos. Pode, inclusive, dar aulas em escolas, palestras e até mesmo falar com seus fãs!

Embora ela não possa ainda compreender as emoções humanas como raiva, felicidade, riso, ciúme etc., ela consegue se comportar de acordo e pode cumprimentar pessoas, apertar mãos, recitar poemas.

Ela pode responder perguntas factuais e se envolver em conversas casuais com base no roteiro, usando Inteligência Artificial para entender o significado da conversa.

Sophia, a embaixadora de Inovação das Nações Unidas

Sophia, desenvolvida pela Hanson Robotics, é o robô humanoide mais avançado que estreou em 2016 e cativou públicos em todo o mundo. Ela foi ativada pela primeira vez no dia 14 de fevereiro, Dia de San Valentin (Dia dos Namorados, em muitos países).

A empresa criou Sophia para se parecer com a atriz Audrey Hepburn e com a esposa do próprio desenvolvedor do projeto, para adequá-la como companheira de velhice em lares de idosos ou como gerente de multidões em grandes eventos ou parques, ou para servir em atendimento ao cliente, terapia e aplicações educacionais. 

Em outubro de 2017, Sophia obteve a cidadania da Arábia Saudita, tornando-se o primeiro robô a receber personalidade jurídica em qualquer país. No mesmo ano, a humanoide foi nomeada a primeira Campeã de Inovação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e é o primeiro não-humano a receber um título das Nações Unidas.

Ao compreender as interações humano-robô e seus serviços e aplicações de entretenimento, Sophia é uma estrutura para pesquisa de robótica e IA de ponta. 

Ela possui redes neurais e IA incorporadas para reconhecer rostos humanos e compreender seus gestos e emoções. Um algoritmo de visão computacional processa informações de câmeras dentro dos olhos de Sophia, fornecendo a Sophia informações visuais sobre o ambiente. 

Ela pode seguir rostos, manter contato visual e reconhecer indivíduos. O robô pode processar fala e conversar usando um subsistema de linguagem natural.

Oops, algo fora da ordem!

Ainda que tenhamos feito um esforço para apresentar tantas inovações em robótica em ordem alfabética, decidimos deixar Digit para o final da nossa lista dos 10 mais impressionantes robôs humanoides e autômatos dos últimos tempos, por um aspecto muito “humano”.

Você já entenderá o porquê, principalmente se não tiver saltado a leitura sobre a também robô humanoide Mika!

Trabalhou tanto que desmaiou?

Os 10 mais impressionantes robôs humanoides e autômatos dos últimos tempos - robô Digit
O impressionante robô humanoide Digit, da Agillity Robotcs

Se Mika alardeia que pode passar horas trabalhando, sem de nada “reclamar”, Digit aparece para nos lembrar que até as máquinas descansam – ou recarregando a bateria.

Digit, criado pela Agility Robotcs, é um impressionante robô humanoide totalmente autômato projetado em 2019 para se mover de maneira mais dinâmica do que os robôs normais. Possui membros ágeis e um torso repleto de sensores que lhe permitem trafegar em ambientes complexos e realizar tarefas como entrega de pacotes.

O robô tem 1,55 m de altura (em pé), pesa 42 kg e uma bateria personalizada de polímero de lítio de 1,2 kWh. Os braços do Digit são projetados para ajudá-lo na mobilidade e no equilíbrio. Assim, ele pode levantar-se do chão, suspender caixas, deslocar-se ao ar livre e em ambientes humanos. Pode ainda mapear ambientes.

A Agillity Robotcs anuncia o robô Digit como “feito para o trabalho”, automatizando e ampliando o que os trabalhadores humanos podem fazer em fábricas, depósitos e empresas em geral. O Digit é o primeiro robô de manipulação móvel feito para conectar tecnologias de automação.

No entanto, estranhamente, o robô vivenciou uma experiência pra lá de humana. Após 20 horas seguidas de trabalho, despencou-se no chão, em inusitado desmaio das máquinas! O colapso do humanoide aconteceu durante uma ProMat 2023, em Chicago, EUA, na presença de milhares de espectadores.

Jonathan Hurst, diretor de robôs da Agility Robotics, explicou que “estamos sempre procurando por bugs para resolvê-los. O colapso da Digit na ProMat foi um deles. Neste cenário, realmente não deveria ter havido uma parada de emergência. Mas, queríamos mostrar que Digit e outros robôs já caíram algumas vezes, e que isto é normal em qualquer tecnologia nova”.

Os 10 mais impressionantes robôs humanoides e autômatos dos últimos tempos - Digit, da Agillity Robotcs
Robô humanoide Digit colapsou na ProMat Chicago EUA (Imagem: Agillyu Robotcs)

Como bem nos relembra Hurst, em tempos de avançada tecnologia, agora, esses robôs podem cair com o mínimo de drama e se levantar novamente. Se sofrerem danos, podem ser muito mais facilmente consertados.

É isso aí, Digit: cair faz parte. Aliás, não ser um ser perfeito é uma característica bastante humana, viu! Levantar-se, sacudir a poeira e seguir em frente, isso sim, é para os bravos, humanoides e humanos!


Descubra mais sobre Goeie Life

Assine para receber os posts mais recentes por e-mail.

error: