Mindfulness é uma salutar habilidade que todo humano já possui

Estudiosos da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, calculam que quase metade do tempo que passamos acordados é gasto em pura dispersão. A proposta do mindfulness é que, ao tomar consciência disso, deixemos de ser vítimas de um looping mental involuntário. Um circuito que muitas vezes fica pulando de preocupação em preocupação e é capaz de nos deixar na maior fadiga e depressão.

Mindfulness (Atenção Plena) não é algo especial que apenas alguns, com habilidades ou condições especiais fazem. Ninguém precisa ter superpoderes para praticá-la.

Na verdade, qualquer pessoa pode fazer isso. A prática de Mindfulness cultiva qualidades humanas universais.

Ela também não exige que uma pessoa mude suas crenças, seu modo de ser. Todos podem se beneficiar dessa prática, muito fácil de aprender e introduzi-la em seu dia à dia.

Se algo exige mudar quem você é ou tornar-se algo que você não é, é quase garantia de falharam continuamente. Você não precisa mudar para ser praticante da Atenção Plena. Pelo contrário, todos os defensores e adeptos de Mindfulness costumam dizer que ela reconhece e cultiva o melhor de quem somos como seres humanos.

Mindfulness, portanto, nada mais é que a habilidade inata ao ser humano de estar totalmente presente, ciente de onde se está e do que se está fazendo (o aqui e agora, livre da sensação estressante e opressora da atenção excessiva ao que está acontecendo ou acontecerá ao nosso redor.

Trata-se de uma qualidade que todas pessoas já possuem, não criar, mas apenas aprender a acessar essa habilidade humana.