Mais de 100 mil pessoas morreram e 1 milhão foram vítimas de armamentos químicos durante a Primeira Guerra Mundial. Nas últimas duas décadas, foram destruídos 97% dos estoques dessas armas, num esforço iniciado há mais de um século.
O último dia de novembro, dia 30, marca o Dia em Memória das Vítimas de Armas Químicas. Uma cerimônia foi realizada na sede da Organização das Nações Unidas para a Proibição de Armas Químicas, Opaq, em Haia, na Holanda. Os participantes depositaram coroas de flores num memorial do edifício e fizeram um simbólico minuto de silêncio.
História do esforço para eliminar armas químicas
![Sede da Opaq.](https://i0.wp.com/goeie.life/wp-content/uploads/2024/01/Organizacao-para-a-Proibicao-de-Armas-Quimicas-sede-em-Haia.jpg?resize=925%2C555&ssl=1)
Segundo a Opaq, o dia é “uma oportunidade de homenagear as vítimas e reafirmar o compromisso de eliminar a ameaça das armas químicas.”
Os esforços para alcançar o desarmamento químico começaram há mais de um século. As armas foram usadas em grande escala durante a Primeira Guerra Mundial, resultando em mais de 100 mil mortes e um milhão de vítimas.
Após a Segunda Guerra, com a chegadas das armas nucleares, vários países decidiram que o valor de ter armas químicas era limitado. Com a ameaça da sua disponibilidade e proliferação, muitos passaram a pedir sua proibição.
Adotada em 1993, a Convenção de Armas Químicas entrou em vigor em 29 de abril de 1997. O documento determina “excluir completamente a possibilidade de uso de armas químicas para o bem de toda a humanidade.”
Tratado de desarmamento mais bem-sucedido
Com 193 países-membros, a Opaq é a organização responsável pela implementação da Convenção sobre Armas Químicas,
A agência diz que, desde a entrada em vigor, a Convenção “é o tratado de desarmamento mais bem-sucedido, eliminando toda uma classe de armas de destruição em massa.”
Mais de 97% de todos os estoques de armas químicas declarados pelos Estados-membros foram destruídos sob a verificação da Opaq. Devido a esses esforços, a organização recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2013.
Fonte: news.un.org/feed/view/pt/story/2020/11/1734202
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