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Composta por gravuras do artista e do cordelista pernambucano J. Borges, e por uma instalação de Cordel – literatura típica do Nordeste brasileiro -, a exposição traz a Buenos Aires um pouco o universo cultural do nordestino: a vida no campo, a bravura dos cangaceiros, os mistérios, o amor, os crimes e a corrupção, a religiosidade, estão refletidos na xilografia popular, que, por sua vez, são traduzidos no Cordel.
A proposta da amostra é refletir sobre a grande importância que tem a literatura de Cordel para a região nordestina do Brasil. A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. Segundo o wikipedia, a prática vem de Portugal, que já tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
No Nordeste do Brasil, o Cordel pode ser ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
A entrada é gratuita e a Funceb está na calle (rua) Esmeralda, 969. Seguramente, pode solicitar que sua agência de viagem inclua o local no seu city tour por Buenos Aires.
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